Quando rochas duras e maiores, como calcário, gnaisse, basalto e granito, são extraídas por meio de processos de perfuração ou explosão, seus fragmentos passam pela trituração e peneiramento industrial.
O resultado desse processo é a brita, cujo desempenho dependerá muito das propriedades geológicas da rocha de origem, como composição química, resistência mecânica, textura e tendência à degradação.
A brita de calcário, por exemplo, não suporta atrito em excesso e pode desgastar facilmente. Logo, não é recomendada para pavimentos e pisos industriais e deve ser substituída por granito, gnaisse ou basalto por exemplo.
No canteiro de obras, as britas são encomendadas seguindo as especificações desejadas. Cada um dos tipos pode ser usado separadamente ou em conjunto.
Segundo a Norma NBR 7211 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os diferentes tipos de brita são classificados de acordo com a sua granulometria, ou seja, o tamanho dos grãos. Assim, temos o pó de brita e as britas 0, 1, 2, 3 e 4.
A construção civil abriga uma ampla variedade de projetos, e a brita é indispensável para a maior parte deles.
Cada um desses tipos de brita tem uma função específica no ramo da construção civil, seja para fabricação de concreto, pavimentação, construção de edificações ou de grandes obras, como ferrovias, túneis e barragens.
As características mais importantes de cada um dos tipos de brita são: a resistência mecânica, a distribuição granulométrica da rocha, e a quantidade de pó.
FONTE: Tipos de Brita: entenda as diferenças e aplicações de cada uma. RGZ Engenharia,2022. Disponível em: https://rgzengenharia.com.br/blog/tipos-de-brita/. Acesso em: 13 de dezembro de 2022